A origem do Manga
A origem do Manga
O termo Manga é a forma de denominar no Japão as historias
gráficas. Porém, o termo estendeu-se até significar um estilo determinado de
desenho, e não já propriamente “comic”.
Esse é o estilo de desenho que vamos tratar no curso.
O Manga ou comic japonês foi herdado diretamente do comic
americano, mas evolucionou, desenvolvendo seus critérios distintivos em relação
à dinâmica da narração e ao estilo, marcadamente estilizado e convencional nos
Manga.
Isso não significa que não haja autores com rasgos próprios,
ou que a oferta do comic japonês não seja variada. Mas é difícil isolar algumas
características gerais: uma maneira peculiar de deformar a figura ou de
expressar emoções.
Costuma-se exagerar todo o emocional: os olhos são desproporcionados,
as cabeças grandes em relação aos corpos. As expressões podem chegar a ser
caricaturescas para destacar os sentimentos dos personagens.
Costumados a identificar estas características com desenho
para crianças, no oeste pode se confundir às vezes estes comics com produtos
para a infância, mas na verdade o manga abrange publicações para toda classe de
público.
De fato, outra das características do comic japonês é a
divisão em gêneros bem delimitados, que têm inclusive uma denominação própria segundo
o público, ou seja, se é uma historieta para garotas, garotos, de robots,
eróticas, etc.
Os comics para moças chamam-se shojo (garota), e costumam
abusar de recursos como grandes olhos, laços, pétalas, corações, estrelas, etc.
Os argumentos são principalmente românticos, mas também são
incluídos aventuras e fantasia.
Para um público feminino mais crescido, chamam-se “josei”,
destinado às mulheres. O estilo é mais realista, e os argumentos tratam temas
de interesse próprio delas: relações, trabalho, etc.
O manga erótico é chamado “hentai”, e abrange qualquer
tendência sexual. É comum as protagonistas femininas exibirem rostos ameninados
e enormes peitos.
O comic para garotos chama-se “shonen”, e normalmente inclui
grandes doses de ação e aventuras. São comuns os guerreiros, as competições de
luta, os mundos fantásticos e as invenções mecânicas. Inclusive, há um
subgênero para os robôs gigantescos: os “mechas”.
Para um público masculino mais adulto encontramos o “seinen”,
com argumentos mais elaborados.
Finalmente, para crianças encontramos o “kodomo”, com
histórias infantis e linhas normalmente claras e limpas. Os personagens são
caricaturados e as formas são amáveis e redondeadas.
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